Apesar de não estar vacinado contra a covid-19, o sérvio Novak Djokovic mantém a esperança de disputar os ATP Masters 1000 de Indian Wells e Miami, em março, e deu entrada a um pedido de exceção que lhe permita viajar para os Estados Unidos da América antes do governo norte-americano levantar as restrições de viagem para cidadãos estrangeiros não vacinados.
A novidade foi dada ao jornal Tanjug pelo irmão mais novo do número um mundial, Djordje Djokovic: “Infelizmente é algo que está fora das nossas mãos. O Novak precisa de uma permissão especial para entrar no país porque os EUA ainda não permitem a entrada de estrangeiros não vacinados, o que é inacreditável considerando que temos assistido a grandes eventos desportivos com atletas não vacinados um pouco por todo o mundo.”
Recentemente, o governo norte-americano anunciou que levantará as restrições de entrada no país a cidadãos estrangeiros que não estejam vacinados, mas apenas a 12 de maio. Este prazo permitiria a Djokovic regressar ao US Open (e, antes disso, aos torneios norte-americanos que acontecem no verão, incluindo o ATP Masters 1000 de Cincinnati), mas não a Indian Wells e Miami — que já falhou em 2022 pela mesma razão.
“Ainda temos alguns dias para esperar pela decisão e estamos otimistas em relação a um desfecho positivo”, concluiu o irmão mais novo de Djokovic.
As últimas participações de Novak Djokovic em Indian Wells (onde tem cinco títulos) e Miami (seis) datam de 2019, com terceira e quarta ronda como respetivos resultados.
