MAIA — A vitória de Nuno Borges e Francisco Cabral fez ressuscitar as aspirações portuguesas na eliminatória da Taça Davis, mas os esforços do contingente luso foram insuficientes. João Sousa (84.º) ainda deu luta ao número um checo Jiri Lehecka (39.º) no primeiro parcial, mas a derrota acabou mesmo por lhe bater à porta, por 6-4 e 6-1, adiando assim o sonho de apuramento para as Davis Cup Finals.
O minhoto de 33 anos ainda ofereceu resistência nas etapas iniciais da partida e apoderou-se da liderança ao terceiro jogo de serviço do adversário. Só que o período de domínio foi curto e Lehecka soltou-se rapidamente das amarras para dar a ‘cambalhota’ ao cenário: rubricou dois breaks quase de forma consecutiva e venceu o parcial em questão à segunda oportunidade.
A quebra de ritmo de Sousa foi bem evidente e os restantes acontecimentos nada se aproximaram aos planos do português. O segundo parcial foi de sentido único para o lado checo e sem muitas demoras Lehecka fez jus ao estatuto de favorito com um final de partida contundente, depois de dois breaks anotados em três jogos de serviço do anfitrião.
Encerrada a disputa da eliminatória e anulada a possibilidade de ida ao quinto e derradeiro duelo do fim de semana no Complexo Municipal de Ténis da Maia, Portugal volta a falhar o apuramento para a fase final da prova centenária e junta o insucesso às três anteriores oportunidades falhadas. Já a República Checa, carimba o passaporte para as Davis Cup Finals.
Colocar o João a jogar em terra batida foi má opção. Creio que o Gastão ou o Frederico Silva poderiam ter ganho ao Machac. Foi pena porque se temos ganho esse jogo, a vitoria poderia ter caido para o nosso lado no 5º jogo