MAIA — No balanço à eliminatória da Taça Davis perdida este fim de semana frente à República Checa, Vasco Costa fez uma análise aos acontecimentos vividos no Complexo Municipal de Ténis da Maia. Insatisfeito com mais uma oportunidade falhada, o presidente da Federação Portuguesa de Ténis garantiu que o mesmo sonho permanece.
“Quero agradecer em primeiro lugar ao público, que foi fantástico, aos nossos jogadores, que deram tudo, à comunicação social que apareceu em força aqui e à minha equipa, que tem feito organizações fantásticas aos mais variados níveis de provas. Estou muito contente por isso e pelo reconhecimento do trabalho que temos feito, mas triste pela derrota”, começou por afirmar o responsável federativo.
“A vontade deles de passarmos ao Grupo Mundial é tão grande ou maior do que a minha e isso cria uma pressão extra. Diria que esta eliminatória era equilibrada há duas ou três semanas, mas deixou de o ser quando o melhor jogador deles foi aos quartos de final do Australian Open, o que fez com que chegasse aqui com uma confiança fora do normal. Obviamente que partirmos para hoje com uma desvantagem de 0-2 complicou a nossa missão, porque estando a jogar em desvantagem a pressão vem para o nosso lado e isso muda tudo”, sublinhou em conferência de imprensa.
Questionado acerca das novas alterações ao formato da Taça Davis, após a rutura com a Kosmos, Vasco Costa salienta: “Será desenhado um novo modelo. Este foi feito muito à medida da Kosmos, tem vantagens e desvantagens, mas teremos de analisar as propostas que estão em cima da mesa. Este modelo tinha uma grande vantagem em termos monetários para as federações e jogadores. Para os países mais pequenos trazia vantagens financeiras muito significativas.”