MAIA — Foram os responsáveis pela única vitória portuguesa este fim de semana, mas um êxito isolado nos pares não foi o suficiente para reverter a eliminatória com a República Checa. Nuno Borges e Francisco Cabral cumpriram a missão neste domingo e, inconformados, salientaram que tanto eles como a restante equipa nacional colocaram em ação todas as armas encontradas.
“Se estivéssemos 1-1, se eu tivesse jogado um bocadinho melhor e desgastado o meu adversário um bocadinho mais, acho que tudo podia ter feito a diferença. Foi mesmo assim. Não apresentámos o nível que gostaríamos. Queríamos ter ganho, mas isto não é só querer, claro. Ninguém queria isto mais do que eu, quanto muito queria o mesmo. O par foi mesmo o last resource, joguei como se não tivesse mais nenhum jogo pela frente”, explicou Borges.
E Cabral complementou: “Tanto o Nuno como o João deram tudo o que tinham. Ao partirmos para o segundo dia a perder por dois a zero estávamos obrigados a ganhar o par para nos mantermos vivos e talvez tenha sido por isso que começámos mais tensos e nervosos, mas fizemos o que toda a gente faz, tanto os que jogaram como os que não jogaram, o fisioterapeuta, o preparador físico e os treinadores: demos tudo o que tínhamos. É muito difícil dizer que temos de sair de cabeça erguida, mas demos tudo o que tínhamos e só nos faltou ganhar.”