Ainda há esperança: Nuno Borges e Francisco Cabral brilham e relançam Portugal na eliminatória

Miguel Pinto/FPT

MAIA – O sonho está vivo e a esperança ainda não se apagou: depois de um sábado sem motivos para ser recordado, Nuno Borges e Francisco Cabral fizeram renascer as aspirações portuguesas e reduziram o fosso frente à República Checa. Com casa cheia, o duo nacional prevaleceu aos visitantes Tomas Machac e Adam Pavlasek e os parciais de 7-6 e 7-6 (4) colocaram o conjunto português a um triunfo de igualar a contenda no Complexo Municipal de Ténis da Maia.

A igualdade pouco durou e algumas lacunas no primeiro jogo de serviço da dupla portuguesa conduziram os checos à liderança de forma madrugadora. Mais tarde – e só depois de algumas hipóteses fracassadas -, Borges e Cabral iniciaram a inversão dos acontecimentos e duas quebras de serviço conquistadas in extremis permitiram-lhes penetrar a parede adversária.

O início do segundo set voltou a não ser propício às cores portuguesas e Machac e Pavlasek reagiram quase de imediato. O duo da casa ainda conseguiu restaurar a igualdade, mas pouco depois os visitantes voltaram a afirmar-se para alcançarem uma liderança de 2-4*. Com o ritmo necessário para resistirem aos obstáculos checos, Borges e Cabral viraram o momento e tiveram ao dispor um match point. Desperdiçaram-o, salvaram dois set points e apenas no tira teimas anularam as dúvidas para converterem a terceira chance de triunfo.

Eliminados os planos da República Checa em fazer a festa ao terceiro encontro da eliminatória, Portugal reduz a desvantagem na terra batida da Maia e é João Sousa (84.º) quem tem nas mãos a responsabilidade de igualar as contas. Num embate entre os melhores cotados de cada seleção, o vimaranense procura a segunda vitória lusa para levar o desenlace ao quinto compromisso.

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