MAIA — As duas derrotas no dia de abertura da eliminatória da Taça Davis com a República Checa certamente não entravam na equação de Rui Machado. ‘Entre a espada e a parede’, o capitão do conjunto luso confessou em conferência de imprensa que não estava à espera de um caminho acessível e não baixou a cabeça com foco total num domingo com tudo em jogo.
“Não tinha dúvidas de que ia ser muito disputado. Acabar o primeiro dia com dois pontos de desvantagem não é o melhor cenário, mas já levantámos uma eliminatória a perder 2-0 em casa e amanhã vamos tentar fazer o mesmo. Foi uma pena não termos saído pelo menos com o 1-1, mas o ténis é mesmo assim. Demos o nosso melhor e no ténis só um é que pode ganhar, temos de ser profissionais como fomos e manter a cabeça levantada. Jogámos um bom ténis, demos tudo o que tínhamos e é preciso sermos humildes e dar mérito aos adversários”, começou por referir o algarvio nas declarações após o segundo encontro.
“No jogo do João tivemos mais chances, apesar de o Nuno ter competido bem. Mas hoje infelizmente o adversário foi capaz de mostrar na maior parte do jogo o porquê de ter um ranking melhor, de ter feito um grande resultado no Australian Open. Foi muito estável o encontro inteiro”, analisou o capitão numa abordagem às duas derrotas.
Recorde-se que Rui Machado teve um papel preponderante na eliminatória supramencionada pelo próprio, que é até ao momento a única em que o conjunto português conseguiu inverter o cenário depois de ter perdido os dois primeiros duelos. O agora capitão conseguiu a ‘cambalhota’ numa contenda com a Argélia em julho de 2005, juntamente com Frederico Gil, Leonardo Tavares e Diogo Rocha.