MAIA — Jiri Lehecka (39.º) cumpriu em pleno a tarefa frente a Nuno Borges (105.º) e deu este sábado à República Checa o primeiro ponto na eliminatória disputada no Complexo Municipal de Ténis da Maia. Na passagem pela sala de conferências de imprensa após o triunfo por 6-4 e 6-4, o jovem talento de 21 anos explicou que não enfrentou uma tarefa nada acessível.
“Foi um encontro difícil, com uma grande atmosfera e fora de casa. Acho que fiz uma boa exibição e consegui adaptar-me às condições, totalmente distintas das que tive na Austrália”, começou por destacar o número um do conjunto checo.
Naquele que foi o primeiro duelo com Borges, Lehecka não poupou nos elogios ao maiato: “Já o tinha visto jogar algumas vezes mas nunca treinámos juntos. Precisei de o explorar e vi que tem uma direita muito boa. Pode ter cometido alguns erros, mas fez vários grandes pontos no fundo do court. É por isso que está próximo do top 100 depois de já lá ter passado. A minha maior arma neste encontro foi o serviço e também não cometi muitos erros não forçados.”
Acompanhou as duas últimas conquistas checas na Taça Davis (2012 e 2013) ainda com tenra idade, mas explicou que foram essas proezas que o motivaram a seguir este caminho: “Vi duas conquistas da Davis, apesar de que ainda era muito jovem. O ténis ainda era só um hobbie, mas foi uma das razões pelas quais continuei a jogar ténis. Quero viver os mesmos momentos que eles viveram, é a minha principal motivação. É por isso que adoro a Taça Davis.”