MAIA – O embate que abriu as contas da eliminatória entre Portugal e a República Checa já havia sorrido aos visitantes e os acontecimentos que se seguiram complicaram ainda mais as contas de apuramento. João Sousa (84.º) ainda ameaçou a reviravolta frente a Tomas Machac (122.º), mas os esforços foram insuficientes: sucumbiu por 7-6 (6), 3-6 e 6-2 após várias oportunidades falhadas e só um domingo em pleno poderá evitar o desaire luso.
O nulo durou pouco tempo e foi num ápice que Sousa foi o primeiro a afirmar-se, logo no primeiro jogo de serviço do adversário. Todavia, a margem de liderança não foi grande o suficiente e uma boa réplica de Machac levou a decisão a tie-break, depois de se ter registado uma chance de match point para o lado do português. O minhoto voltou a tremer noutro momento de ouro e o checo conseguiu passar para a frente num desenlace resolvido in extremis.
Longe de dar a contenda como perdida, o número um nacional prevaleceu a um festival de breaks que pautou a inconstância do segundo parcial e nem as duas quebras de serviço sofridas embaciaram o seu foco, que o conduziu ao restabelecimento da igualdade.
Machac manteve a cabeça bem erguida e sem grandes demoras começou a dificultar os planos de Sousa: o checo insistiu no break logo no segundo jogo de serviço do português e as investidas surtiram efeito ao fim de mais de 20 minutos. Sem grandes ferramentas para contrariar o rumo da situação, o jogador da casa não evitou a derrota depois de uma nova quebra que pendeu para o outro lado.
As aspirações portuguesas de apuramento para a fase final da Taça Davis ficam agora mais longe de se concretizar, depois de um primeiro dia de eliminatória no Complexo Municipal de Ténis da Maia marcado pelas duas vitórias checas nos primeiros duelos de singulares deste fim de semana.