MAIA — Nuno Borges (105.º) foi o primeiro a pisar o court num sábado com poucos motivos para recordar para as cores portuguesas e ao seu desaire de estreia seguiu-se igual insucesso do compatriota João Sousa (84.º). Frustado com a hipótese perdida de dar o primeiro ponto ao país num palco que lhe é querido, o maiato relativizou o contexto e relembrou que ainda nada está perdido.
Numa primeira abordagem à partida com Jiri Lehecka (39.º), o número dois luso mencionou os obstáculos enfrentados que o impediram de ameaçar os planos do favorito: “Ele esteve melhor do início ao fim, mereceu ganhar. Houve momentos em que eu poderia ter feito um bocadinho melhor, mas ele causou-me sempre dificuldades. Não foi um jogo horrível, mas com uma oportunidade destas queria ter dado mais e apresentar um nível superior à média. Dei tudo, precisava de meter mais umas bolas dentro, mas amanhã há mais.”
Estando para já designado para atuar tanto no confronto de pares como mais tarde no de singulares, Borges viu com bons olhos estas novas investidas: “É uma oportunidade incrível de me redimir e com um ambiente destes é mesmo só olhar em frente e fazer o que temos a fazer, que é dar tudo e tentar ir buscar um resultado diferente. Vou tentar buscar ainda mais força para apresentar um nível melhor. Portugal merece melhor e conseguimos melhor, vamos à procura da recuperação.”
