A ucraniana Marta Kostyuk ficou magoada e confusa com as bandeiras e cânticos pró-Rússia que marcaram o pós-encontro entre Novak Djokovic e Andrey Rublev nos quartos de final do Australian Open na jornada de quarta-feira.
Eliminada nas meias-finais de pares femininos esta sexta-feira, a número 61 mundial, que tem sido uma das tenistas mais vocais contra a invasão da Rússia à Ucrânia, teceu críticas aos episódios de quarta-feira, não só após o encontro, na zona de acesso à Rod Laver Arena, como ainda nas bancadas: “Magoou-me muito porque existiam regras específicas que foram impressas e afixadas”, explicou, fazendo referência aos cartazes que foram dados aos seguranças de todas as entradas do complexo e que incluem todas as bandeiras e outros símbolos proibidos em Melbourne Park.
“Magoou-me muito ver que permaneceram com elas durante tanto tempo. Estavam nas bancadas, dentro do court, e não compreendo como é que isto pode ser possível”, acrescentou a jovem ucraniana de 20 anos, que voltou a demonstrar-se a favor de Wimbledon manter a exclusão a tenistas russos e bielorrussos, tal como sucedeu em 2022.