A Associação de Tenistas Profissionais (ATP) anunciou, esta quarta-feira, um novo protocolo com o circuito universitário norte-americano que permitirá aos melhores jogadores do college terem entrada direta em torneios do ATP Challenger Tour já a partir de julho de 2023.
O “Programa de Aceleração” tem contornos semelhantes ao que a ATP e a Federação Internacional de Ténis (ITF) anunciaram no final de 2022 para os melhores juniores do mundo: os jogadores que terminem a época do circuito universitário norte-americano no top 20 e que acabem os estudos (não têm necessariamente de concluir o curso) terão direito a oito vagas em torneios das categorias Challenger 50 e 75, com as oportunidades a dividirem-se entre o quadro principal (para os jogadores que terminem no top 10) e o qualifying (11-20).
Também os jogadores que cheguem pelo menos aos quartos de final de singulares do Campeonato Nacional Universitário Norte-Americano e que não façam parte do top 20 poderão contar com as oito vagas em torneios Challenger.
O programa entrará em efeito já em 2023, o que significa que a partir de 1 de julho, quando o ranking final do circuito college for publicado, vários jogadores poderão beneficiar das oito oportunidades num período de 12 meses.
Para além destes, os jogadores que estejam dentro do top 20, mas ainda não tenham termindo os estudos receberão seis vagas num período de seis meses (de julho a dezembro), de forma a poderem beneficiar do Programa de Aceleração durante a off-season do college e o início da época individual, no outono.
Só nos últimos seis anos, o programa anunciado esta quarta-feira teria garantido oito lugares em quadros principais de torneios do ATP Challenger Tour aos portugueses João Monteiro (Virginia Tech), Nuno Borges (Mississippi State), Duarte Vale (Florida University) e Daniel Rodrigues (University of South Carolina), todos com passagens de sucesso por diferentes universidades.
