A italiana Camila Giorgi entrou de rompante no Australian Open, com uma vitória por 6-0 e 6-1 sobre Anastasia Pavlyuchenkova em apenas 57 minutos, e por isso foi na sala de conferências de imprensa que enfrentou o maior desafio do dia, ao ser confrontada com várias perguntas relacionadas com a investigação devido à alegada falsificação de certificados de vacinação.
“Só soube disto recentemente, antes de viajar para a Austrália, e estou muito calma, caso contrário não estaria aqui a jogar ténis desta maneira”, começou por dizer a atual número 70 do ranking WTA.
“Só recebi uma das vacinas com a médica em questão, todas as outras recebi em sítios diferentes, e nunca a procurei para falsificar nada. Por isso [a investigação] não é um problema meu, mas sim da médica, que tem tido vários problemas com a justiça em Itália ao longo dos anos. Quem está com problemas é a médica, não eu”, acrescentou Giorgi.
Recorde-se que, há cerca de dois dias, a médica que está sob investigação por alegadamente ter ajudado vários pacientes — entre os quais a tenista — a falsificarem certificados de vacinação admitiu ter despejado na sanita a vacina que deveria dar a Giorgi, na sequência de um alegado pedido da jogadora para que a ajudasse a obter vários certificados falsificados.