Marta Kostyuk registou uma das grandes vitórias da primeira jornada do Australian Open ao eliminar Amanda Anisimova e pouco depois reiterou a decisão de não cumprimentar eventuais adversárias russas ou bielorrussas que não se tenham manifestado contra a invasão da Rússia à Ucrânia.
Atual número 61 do ranking WTA, a jovem ucraniana de 20 anos disse à Reuters que “não mudei de opinião em relação à guerra ou ao que tem acontecido no circuito.”
“Quando as pessoas [russas ou bielorrussas] dizem que não querem guerra, isso faz com que pareça que os ucranianos querem. E é óbvio que nós também não queremos que haja uma guerra”, acrescentou a jogadora, que foi clara em relação ao seu pensamento sobre as colegas de profissão russas e bielorrussas: “Acredito que todos os que falem aberta e claramente contra a guerra têm o direito de estar no circuito, mas os que não o fazem… Não acho que seja humano e não quero falar com nenhum deles nem apertar-lhes as mãos.”
Em setembro, Marta Kostyuk recusou cumprimentar a bielorrussa Victoria Azarenka depois de perder com a ex-número um mundial na segunda ronda do US Open.
Meses antes, pouco depois do início da invasão russa, a jovem tenista ucraniana já tinha tecido fortes críticas aos colegas de circuito: “Nenhum tenista russo me disse que lamenta, só estão preocupados em conseguir fazer transferências bancárias”, afirmou durante Indian Wells.