Indoor Oeiras Open termina com “balanço positivo” e perspetivas de “um excelente ano” em Portugal

Sara Falcão/FPT

OEIRAS — Chegou ao fim a quinzena de Indoor Oeiras Open, que levou até à nave de campos cobertos do Complexo de Ténis do Jamor dois torneios do ATP Challenger Tour, e apenas faltou maior sucesso para a comitiva “da casa” para o balanço feito pelo presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Vasco Costa, ser mais positivo.

“O nível competitivo foi muito bom, muito alto. O fator menos positivo foi não termos tenistas portugueses nas finais, porque a nossa expetativa é sempre essa tanto em singulares, como em pares, mas desta vez não foi possível. Ainda assim foram dois torneios muito importantes porque tivemos muitos jogadores portugueses a competir: 10 na primeira semana, nove na segunda. E é muito positivo e muito importante que os nossos jogadores e as nossas promessas tenham oportunidades para se habituarem a este ritmo”, afirmou em conferência de imprensa.

O responsável federativo destacou ainda os elogios dos jogadores “às condições dos campos, à nave e à organização”, de que foram exemplo as palavras dos campeões de pares, Sander Arends e David Pel, após a segunda e última final do dia.

Esta foi a primeira ocasião em que a nave de campos cobertos do Complexo de Ténis do Jamor recebeu etapas do ATP Challenger Tour e Vasco Costa reforçou a disponbilidade de quer este local, quer o país continuarem a servir de palco a eventos internacionais: “Estamos sempre disponíveis para fazermos mais torneios desde que estejam reunidas condições e apoio, não só interno como da ATP, que foi este caso. Sejam torneios outdoor ou indoor, em Portugal temos das melhores condições do mundo para organizarmos estes torneios, por isso estamos sempre disponíveis.”

No ar ficou a possibilidade de “surgirem algumas surpresas”, mas para já os olhos estão postos na estreia da categoria ITF W40 (torneios femininos de 40.000 dólares) em solo português, com duas etapas consecutivas no Complexo Desportivo do Monte Aventino, no Porto, e sobretudo na eliminatória da Taça Davis entre Portugal e República Checa, marcada para 4 e 5 de fevereiro na Maia, que pode resultar em história para a seleção nacional portuguesa.

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