Pegula e Tiafoe aproximam Estados Unidos da América da história na United Cup

Os Estados Unidos da América partiram como claros favoritos para a final da primeira United Cup e não demoraram a confirmar essa posição: quer Jessica Pegula, quer Frances Tiafoe (com ajuda do adversário, que desistiu lesionado) cumpriram os respetivos desafios e colocaram o país a vencer por 2-0 frente à Itália, que não poderá perder mais nenhum encontro.

Tal como já tinha acontecido contra a Alemanha, a Grã-Bretanha e a Polónia, após o desaire inaugural ante a República Checa, a número um norte-americana (e terceira classificada no ranking WTA) voltou a deixar evidente a boa forma e superou Martina Trevisan (27.ª) por 6-4 e 6-2.

A italiana foi responsável pela vitória-chave da meia-final contra a Grécia, dois dias antes, mas não conseguiu repetir a surpresa.

No entanto, Trevisan fez por complicar a tarefa a Pegula e recuperou de desvantagens de 0-3 e 2-4 para igualar o set a 4-4 com a ajuda de uma série de direitas fluminantes e alguns erros não forçados do outro lado da rede. Quando o momento apertou, Pegula subiu o nível, reduziu os erros e voltou a fazer uma quebra de serviço, mantendo os índices de concentração daí para a frente para celebrar a vitória em 90 minutos.

Depois, os EUA não tiveram de esperar muito para celebrarem mais uma vitória: no duelo entre os segundos melhores tenistas masculinos, Frances Tiafoe (19.º ATP) criou rapidamente uma liderança de 6-2 sobre Lorenzo Musetti (23.º), que pelo meio recebeu tratamento ao ombro direito e acabou por desistir devido a essa lesão.

Antes, dispôs de três pontos de break (os mesmos que enfrentou), mas não conseguiu aproveitar nenhum e abriu caminho à liderança do adversário norte-americano.

Com uma vantagem de 2-0, os EUA partem para a sessão noturna da final da United Cup muito bem encaminhados para erguerem o troféu da primeira edição. Taylor Fritz terá a oportunidade de selar a final contra Matteo Berrettini, mas se não o conseguir a compatriota Madison Keys também partirá numa posição de liderança contra Lucia Bronzetti. Só caso a Itália vença esses dois encontros de singulares (parte como clara underdog para o segundo) é que haverá um par misto decisivo.

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