OEIRAS — Ao quinto dia, o primeiro de dois Indoor Oeiras Open ficou sem tenistas portugueses. Depois de Gonçalo Oliveira ser eliminado na segunda ronda do quadro principal de singulares, o torneio do ATP Challenger Tour organizado pela Federação Portuguesa de Ténis no Complexo de Ténis do Jamor viu caírem as duas duplas 100% nacionais.
Os primeiros a cair foram Fábio Coelho e Gonçalo Falcão, que até estiveram bem colocados para seguirem em frente. À procura da primeira meia-final Challenger enquanto parceiros, os dois portugueses deram boa réplica num braço de ferro com o britânico Luke Johnson e o neerlandês Sem Verbeek (terceiros favoritos) e chegaram a liderar por 7-5 no match tie-break decisivo, mas perderam os últimos cinco pontos consecutivos e o encontro, com os parciais de 7-6(3), 6-7(3) e 10-7.
A fechar o dia, Pedro Sousa e João Domingues não conseguiram esticar o encontro da mesma forma, mas também apresentaram um bom nível e chegaram a sonhar com o tira-teimas. Só que o poder de fogo do romeno Victor Vlad Cornea e do checo Petr Nouza falou mais alto quando mais importava e os quartos cabeças de série triunfaram por 6-3 e 7-6(0), a tempo de evitarem um sempre imprevisível match tie-break.
Desta forma, o Indoor Oeiras Open ficou sem representantes nacionais após a quinta de oito jornadas. Ainda assim, continuam a existir pontos de interesse nesta que é uma das primeiras etapas do ano no ATP Challenger Tour, inclusive nesta variante de pares e muito por conta de Pierre-Hugues Herbert.
O francês de 31 anos é o primeiro cabeça de série ao lado do compatriota Jonathan Eysseric e superou Raphael Collignon e Filip Cristian Jianu por 6-4 e 6-3 para inscrever o nome nas meias-finais, ficando a duas vitórias de começar 2023 com mais um título para um dos palmarés mais recheados do circuito — completou o Grand Slam de pares com Nicolas Mahut, ao lado de quem também venceu o ATP Finals e a Taça Davis com a seleção da França.
