João Sousa foi eleito Jogador do Ano nos Prémios Raquetc, recebendo a quinta e última distinção da edição inaugural dos prémios anuais, lançados em 2022 com o objetivo de distinguir os tenistas portugueses que mais se destacaram ao longo da temporada.
Este foi o ano em que o melhor tenista português da história regressou ao mais alto nível e voltou a fazer história: fora do top 100 a 1 de janeiro (era o 140.º), o tenista de Guimarães chegou a 57.º em junho e encerrou dezembro como 82.º, uma classificação que faz desta a nona das últimas 10 temporadas que termina entre a elite do circuito masculino.
O momento mais alto de 2022 deu-se logo em fevereiro, com a conquista do ATP 250 de Pune — o quarto título da carreira e da história do ténis português em torneios ATP de singulares. E o feito esteve perto de ser repetido no final de maio, quando só perdeu in extremis (por 6-7[3], 6-4 e 7-6[1]) na final do ATP 250 de Genebra para o norueguês Casper Ruud, uma das figuras da época.
2022 foi também a época em que João Sousa contribuiu para as vitórias de Portugal em duas eliminatórias da Taça Davis e o consequente ingresso na ronda de acesso à fase final da competição pela quarta vez na história do país. A caminho, mais dois registos históricos: tornou-se no jogador com mais vitórias de sempre ao serviço da seleção nacional (entretanto já são 40) e no recordista de participações por Portugal na Taça Davis (31 eliminatórias).
À exceção de um torneio Challenger logo após o Australian Open, toda a época foi disputada ao mais alto nível no circuito principal.