MAIA — Nuno Borges (93.º classificado no ranking ATP) apurou-se para os quartos de final de singulares do Maia Open, mas reconheceu que não foi fácil ver o compatriota Pedro Sousa desistir, com uma lesão na virilha direita, nem sair do court com sensações menos positivas após o desempenho.
“Saí triste do encontro porque nunca é bom ver um colega a lesionar-se. Custou-me ver aquela situação, mas por outro lado estou contente por estar de volta aos quartos de final e também por fazê-lo sem grande desgaste, o que é importante. Fisicamente estou fresquinho”, afirmou em conferência de imprensa, antes de abordar a prestação no pouco que houve do encontro.
“Saí do encontro com uma sensação estranha por não estar por cima. Ainda havia muito para jogar e eu queria dar a volta à situação, mas não tive tempo para isso. O Pedro jogou muito bem e eu sabia que ia ser muito difícil. Comecei mal logo no primeiro jogo, podia ter entrado mais agressivo e com mais energia, mas é sempre difícil entrar nos encontros a sentir bem a bola e a puxar logo. Até porque o Pedro não me deixou jogar e mesmo quando já estava mal ainda me fez dois ou três winners“, comentou Borges, que alcançou pela terceira vez os quartos de final do Maia Open.
Sobre o próximo adversário, o italiano Riccardo Bonadio, o jogador da casa afirmou não estar à espera de facilidades: “Treinei com ele esta semana, por isso sei perfeitamente como é que ele está. Está a jogar melhor do que no ano passado, mas eu espero também estar. Sei que vai ser muito duro, ele gosta desta superfície e o facto de ser indoor não lhe faz nada mal, por isso terei de tentar manter-me agressivo e comandar os pontos para que corra bem.”