MAIA — Pedro Sousa já não competia na Maia há dois anos e conseguiu regressar ao palco da última festa com uma vitória, resultado que o deixou satisfeito e fez com que chegasse relaxado — e, no fundo, igual a si próprio — à conferência de imprensa onde anteviu com entusiasmo o reencontro com o compatriota Nuno Borges.
“Já não jogava aqui há muito tempo e é bom estar de volta. As condições são pesadas e costuma estar frio, mas não sei porquê consigo adaptar-me e jogar bem aqui”, explicou a propósito do regresso feliz após derrotar por 6-4 e 6-4 o ucraniano Oleksii Krutykh (190.º), 12 anos mais novo e campeão do Challenger de Valência na última semana.
“É verdade que não estou muito rodado, mas venho a jogar bem desde o US Open. Ou estive doente, ou tive lesões e não tem sido fácil, mas sempre que jogo e treino sinto-me bem”, acrescentou o lisboeta de 34 anos, que tem vivido um regresso ao circuito atribulado desde que, em março, voltou a disputar encontros.
O desta quarta-feira foi apenas o 27.º em 2022 e, desses, dois foram frente a Nuno Borges — o adversário que terá pela frente na quinta-feira e com o qual discutirá o acesso aos quartos de final.
“Já nos defrontámos duas vezes este ano e fizemos uma semana de treinos antes de Valência, por isso não há segredos. Os encontros em Oeiras e Bordéus já foram há algum tempo, por isso acho que vou buscar mais sensações a essa semana e estou à espera de um bom encontro. Não sei quem será o favorito, talvez ele pelo momento de forma e também por jogar em casa, mas isso também traz mais pressão”, finalizou a propósito do reencontro com o adversário que o derrotou nas ocasiões anteriores, mas sempre em duelos equilibrados.