Francisca Jorge e mais uma página de história: “Ser campeã nacional é sempre o objetivo a partir do primeiro ponto”

OEIRASFrancisca Jorge é a melhor tenista portuguesa da atualidade e tem como principal objetivo durante a época evoluir no circuito internacional, mas há uma semana por ano em que “muda o chip” para a prova rainha do ténis nacional e, já com mais um troféu nas mãos, não esconde a felicidade por conseguir cumprir no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto mais uma missão — cada vez mais com contornos históricos.

“É sem dúvida muito especial. É mais um título e a concretização de um objetivo, por isso estou super contente”, revelou ao Raquetc a nova hexacampeã nacional, que se tornou na terceira tenista da história do ténis português — entre mulheres e homens — a vencer a competição em seis ocasiões consecutivas, depois de Leonor Peralta (10) e Sofia Prazeres (nove).

Como único dissabor, houve apenas o facto de na final ter de derrotar a irmã mais nova, Matilde Jorge. Mas também nisso a número um nacional (e 302.ª do ranking WTA) viu algo de positivo: “É sempre difícil jogar contra ela, mas faz parte e vai acompanhar-nos para sempre nas nossas carreiras. Trabalhamos as duas para o mesmo objetivo, por isso vai acabar por acontecer mais vezes.”

Questionada sobre a forma como geriu as emoções num reencontro com a irmã (foi a terceira final que discutiram no Campeonato Nacional e a quinta vez que estiveram frente a frente só este ano), Francisca Jorge explicou que “no momento [da vitória] sinto um alívio grande, porque é sempre muito tenso desde o início.”

“Sinto que as emoções são sempre muito intensas, tanto as positivas como as negativas, mas ao mesmo tempo tento tirar proveito ao máximo. Sendo contra a Matilde é claro que não celebro de forma tão efusiva, mas sinto muito cá dentro e é sempre especial. Os momentos que se seguem são difíceis, porque sinto que ela está mais triste, mas não deixa de ser um título que me deixa super contente”, concluiu a nova hexacampeã do ténis nacional, que para além da sexta taça do currículo em singulares também saiu do Jamor com o sexto troféu de campeã em pares… e quarto ao lado da irmã.

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