Paula Badosa reencontra-se e aproxima Espanha das meias-finais das BJK Cup Finals

Paula Badosa chegou a Glasgow motivada em deixar para trás uma época de 2022 abaixo das expetativas e foi isso que fez na primeira ocasião em que foi chamada a jogo por Anabel Medina Garrigues, ao contribuir significativamente para a vitória da Espanha sobre o Cazaquistão, por 3-0, que deixou o país com um passo nas meias-finais das Billie Jean King Cup Finals.

A atual número 12 mundial começou por ver a compatriota Nuria Parrizas-Diaz superar Yulia Putintseva numa enorme batalha de 2h40, graças aos parciais de 6-4, 2-6 e 7-6(5), e quando chegou a sua vez superou as expetativas.

No segundo singular do confronto, Badosa realizou talvez a melhor exibição da temporada e venceu a campeã de Wimbledon, Elena Rybakina, por 6-2, 3-6 e 6-4 para confirmar a vitória espanhola no confronto que marcou a estreia do país nesta edição.

Depois, Badosa regressou à ação e ao lado de Aliona Bolsova Zadoinov superou Putintseva e Anna Danilina por 6-4 e 6-2. Muito importante para as contas do Grupo C, este encontro não só colocou a Espanha na liderança, como eliminou o Cazaquistão, que na véspera tinha ganho às anfitriãs da Grã-Bretanha por 2-1.

Assim, na quinta-feira Espanha e Grã-Bretanha medirão forças num frente a frente em que as contas serão simples: às espanholas basta vencer um dos três encontros para seguirem para as meias-finais, enquanto as britânicas terão de viver um dia perfeito para, com o 3-0, avançarem.

Numa jornada recheada (foi o primeiro dia a contar com quatro encontros), também a Suíça de Belinda Bencic e Jil Teichmann celebrou uma vitória por 3-0, mas contra a Itália.

Teichmann esteve mais de três horas em campo até que acabou a celebrar a vitória por 6-3, 4-6 e 7-6(5) contra Elisabetta Cocciaretto (a campeã do Oeiras Ladies Open deste ano) e depois Bencic superou Jasmine Paolini por 7-5 e 6-3. Já no par, as duas suíças uniram esforços e levaram a melhor sobre Paolini e Martina Trevisan por 7-6(5) e 6-1, ainda na sessão diurna.

Vice-campeãs em 2021 (perderam a final para a Rússia, banida desta edição devido à invasão da Ucrânia), as suíças vão discutir o apuramento para as meias-finais com o Canadá, mas só na sexta-feira. Antes, a seleção da América do Norte mede forças com a Itália, que está obrigada a vencer.

A fechar o dia, os Estados Unidos da América, desfalcados de Jessica Pegula à última hora e de Coco Gauff exclusivamente para os encontros de singulares desta jornada, superaram a Polónia, sem a número um mundial Iga Swiatek, num par decisivo em que a jovem norte-americana acabou por ser chamada.

A eliminatória começou com um triunfo de Danielle Collins por 6-3, 3-6 e 7-6(2) sobre Magdalena Frech, mas Magda Linette reagiu e passou por Madison Keys com os parciais de 6-4, 4-6 e 6-2 para forçar um encontro de pares decisivo.

Foi aí que a capitã norte-americana, Kathy Rinaldi, decidiu chamar Coco Gauff à ação. A jovem de 18 anos tinha ficado de fora das opções para os singulares por ter chegado em cima da hora a Glasgow depois de participar no WTA Finals em Fort Worth, no Texas, mas reagiu bem à chamada e ao reencontro com Caty McNally (com quem disputou a final do US Open de 2021) e em apenas 47 minutos (!) venceu Magda Linette e Alicja Rosolska. Eram 00h31 da madrugada em Glasgow quando o último “game, set and match” foi anunciado.

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