GLASGOW — A um corredor de distância das atenções centradas na celebração australiana no Centre Court, a seleção canadiana não brincou em serviço e iniciou a grande ritmo a perseguição ao título das Billie Jean King Cup Finals. Em harmonia com o palco improvisado – um velódromo que serve de ‘casa’ ao court secundário -, o Canadá não perdeu a pedalada após um arranque tremido no teste de estreia com a Itália e o desfecho não poderia ser mais ajustado ao cenário: uma ‘bicicleta’ elevou o conjunto à liderança do Grupo A.
Uma das principais vedetas da segunda edição da reformulada prova de seleções mas longe da sua melhor forma, Bianca Andreescu (45.ª) não teve um arranque amigável mas foi a tempo de se afirmar na partida que a colocou em colisão com Elisabetta Cocciaretto (65.ª), vencedora do Oeiras Ladies Open em abril passado . A campeã da edição de 2019 do US Open chegou a enfrentar um set point no primeiro parcial, mas acabou por vencê-lo no tira teimas. O que se seguiu da partida pendeu para o lado da mais cotada, que ainda em menos de duas horas fixou o resultado em 7-6 (3) e 6-3.
Os ânimos não se escondiam na claque canadiana, cujo entusiasmo contrastava com o frio das bancadas pouco compostas, e pouco foi preciso esperar para outra razão adensar o clima de festa. Leylah Fernandez (40.ª) encarnou a pele de ciclista frente a uma Martina Trevisan (28.ª) sem respostas e sem misericórdia ‘atropelou-a’ pelos expressivos parciais de 6-0 e 6-0, ao cabo de apenas 45 minutos de esforços.
A primeira vitória já não escapava ao Canadá, que abriu as contas do Grupo A num tom autoritário, e nem o derradeiro embate de pares estragou o dia às americanas: pouco depois de uma vitória ‘sem espinhas’, Fernandez apresentou a segunda dose ao lado de Gabriela Dabrowski, com quem fechou a contenda por 6-1 e 6-1 diante de Lucia Bronzetti e Jasmine Paolini.