Um recorde, uma marca redonda e um título: Novak Djokovic despediu-se de Astana, a capital do Cazaquistão, com muitas razões para celebrar, todas consequências do 90.º título de carreira que ergueu ao vencer Stefanos Tsitsipas.
O 10.º encontro entre ambos foi totalmente favorável ao sérvio, que sem problemas de maior (não enfrentou qualquer ponto de break) venceu por 6-3 e 6-4 num duelo em que deixou evidente a superioridade do fundo do court perante um adversário com debilidades na resposta, em particular na pancada de esquerda a uma mão.
Com a 16.ª vitória consecutiva — pelo meio, a ATP considera os encontros da Laver Cup, que no entanto não é pontuável para o ranking — e, por consequente, um terceiro título nos últimos três torneios disputados, o jogador de Belgrado só tem razões para celebrar: a vitória em Astana seguiu-se às de Wimbledon (em julho) e Tel Aviv (na semana passada) e permitiu-lhe garantir um lugar no Nitto ATP Finals.
À entrada para esta semana, Djokovic já estava bem posicionado para garantir mais uma presença no “torneio dos maestros” do final da época, desta vez com o estatuto de campeão de um torneio do Grand Slam dado que ainda não faz parte do top 8 da “Corrida a Turim”. No entanto, para o garantir precisava de assegurar que encerrava a temporada entre os 20 jogadores com mais pontos, objetivo alcançado com o troféu na capital cazaque.
Para além de lhe valer um bilhete para Turim, o título em Astana significou outros dois feitos para Novak Djokovic: tornou-se no quinto homem a chegar às nove dezenas de títulos no circuito masculino (só Rafael Nadal com 92, Ivan Lendl com 94, Roger Federer com 103 e Jimmy Connors com 109 têm mais) e igualar um recorde de Federer — o de títulos conquistados em mais países diferentes (já são 19).