Consumada a vitória, Machado exalta: “Só faltou ter vindo de fato para ver este espetáculo”

Sara Falcão/Federação Portuguesa de Ténis

O desfecho da eliminatória da Taça Davis diante do Brasil pendeu este sábado para o lado da seleção lusa, que fez a festa em Viana do Castelo perante casa cheia. Garantido o êxito português com a vitória de João Sousa e assegurada a inédita subida ao play-off de acesso às Davis Cup Finals de 2023, Rui Machado não poupou nos elogios e, sem dúvidas relativamente ao justo resultado, vinca que a atmosfera vivida nestes dois dias fez toda a diferença.

“Ganhámos a uma grande equipa, a um país com um histórico muito importante e com excelentes jogadores. Podíamos ter perdido, mas não perdemos porque fomos melhores. E porque jogámos em casa, em Viana do Castelo, onde somos sempre recebidos com um carinho muito especial, num ambiente super familiar que nos faz sentir em casa. E porque a qualidade e a competência da organização estão num nível cada vez mais elevado e isso também nos ajuda”, começou por discursar o capitão da seleção das quinas, na conferência de imprensa que se seguiu à consumação da vitória em Viana do Castelo.

Sobre a equipa que comandou, o algarvio de 38 anos teceu muitos elogios: “Tive à disposição grandes jogadores e não só grandes jogadores como excelentes profissionais. Souberam portar-se muito bem dentro do campo e foram capazes de construir um ambiente excelente no balneário. E isso conta. Joguei Taça Davis durante muitos anos e este ambiente que se viveu na Maia e aqui faz a diferença, por isso quero também deixar uma palavra de agradecimento aos jogadores pelo profissionalismo e companheirismo que tiveram e, na parte que me toca, por me deixarem guiá-los nestes dias.”

Deixando ainda uma palavra sobre Gastão Elias e Frederico Silva, chamados ao conjunto mas que não entraram em ação, Machado reitera: “Não jogaram esta eliminatória mas sabem que são uma opção, que não estão para fazer número. São opção quando achar que é o momento certo. Valorizo-os muito e penso que as minhas ações no dia a dia o demonstram.”

Por último, Rui Machado mostrou-se rendido com a atuação dos seus pupilos: “Tenho um jogador com um historial de pares como o João Sousa e não o ponho a jogar, tenho outros dois excelentes top 100, mas não há maior demonstração de confiança nele do que isso. Ele sente isso. Ter o João Sousa a jogar o 2-1 fresco não é para todos os capitães. Só faltou eu ter vindo de fato para ver este espetáculo.”

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