Carlos Alcaraz está a viver a quinzena mais brilhante da carreira e depois de ter resistido a duas maratonas de cinco sets voltou a deslumbrar em Flushing Meadows ao deixar para trás Frances Tiafoe, por 6-7(6), 6-3, 6-1, 6-7(5) e 6-3, e alcançar a primeira final do Grand Slam. Não estando só a um passo do primeiro título Major, mas também de se coroar líder da hierarquia mundial, o jovem de 19 anos vai ter como último adversário o norueguês Casper Ruud, com quem partilha os mesmos sonhos.
“Estou muito feliz, é a minha primeira final do Grand Slam. O número um está aqui tão perto, mas ao mesmo tempo ainda longe. Vou dar tudo o que tenho frente a um grande jogador”, começou por expressar a jovem estrela de Múrcia logo após a conclusão de mais uma desgastante vitória em cinco sets.
Tem ao virar da esquina a concretização de duas das mais ambicionadas metas – ser campeão do US Open e ascender à liderança do ranking -, e confessa que é a segunda delas aquela com que mais sonhou: “Sempre sonhei em ser número um, mas claro que sê-lo sem ganhar um Grand Slam não seria bom. Sinto-me um rapaz de 19 anos, ainda que talvez tenha amadurecido muito cedo. Por isso, nos torneios sinto-me um pouco mais crescido devido às responsabilidades.”
Com cansaço acumulado depois de três intensas batalhas de mais de quatro horas, o espanhol desvenda como vai dedicar o último dia de descanso em Nova Iorque: “Depois de tantos encontros exigentes sem poder deitar-me à hora que queria, vou agora aproveitar o descanso para dar um passeio, divertir-me e preparar-me mentalmente para o encontro de domingo.”
“Já lhe ganhei em Miami e acho que sou capaz de voltar a derrotá-lo num Grand Slam. Ele já tem experiência neste patamar, jogou uma final de Grand Slam antes, e para mim é algo novo. Vou encarar a oportunidade da melhor maneira possível, sendo o mesmo jogador de sempre”, concluiu Alcaraz em antevisão à derradeira batalha da quinzena, marcada para a tarde de domingo.
