Rafael Nadal ultrapassou um dos seus “fantasmas” no US Open e inscreveu o nome na terceira ronda, mas teve não só de superar um início endiabrado de Fabio Fognini, como um momento dramático em que, ao acertar com a raqueta no próprio nariz, precisou de receber assistência.
2-6, 6-4, 6-2 e 6-1 foram os parciais da vitória do espanhol, que depois de um começo bastante apático já liderava de forma confortável quando, em plena quarta partida, apanhou um grande susto ao bater uma esquerda durante a qual a raqueta tocou no court, acertou no nariz e o deixou imediatamente em sangue.
Nadal ficou em dificuldades e dirigiu-se imediatamente para o banco, onde recebeu assistência da equipa médica do torneio. Depois, recuperado, fez aquilo que já estava a fazer: não deu hipóteses a Fognini (que o venceu neste mesmo palco em 2015…) e carimbou o apuramento para a terceira ronda.
No final, o campeão em título do Australian Open e de Roland-Garros — que também venceu o US Open não última ocasião em que o disputou, em 2019 — explicou que o nível dos dois encontros em Nova Iorque não correspondeu ao dos treinos: “Estou a treinar muito, muito melhor do que estou a jogar. Esse é o aspeto positivo. Mas agora preciso de fazer com que esse nível se veja nos encontros, o que não é fácil. Mas estou a dar um passo em frente e acho que no final do encontro de hoje já joguei melhor do que na primeira ronda, por isso é uma melhoria.”
E na terceira ronda terá mais uma oportunidade de o fazer contra Richard Gasquet.