Os portugueses Nuno Borges, Duarte Vale, Pedro Araújo, Henrique Rocha, Jaime Faria, Miguel Gomes e Francisco Rocha celebraram, esta segunda-feira, novos registos máximos no ranking ATP, com os dois primeiros a destacarem-se por estarem às portas do top 500 mundial.
Os quartos de final no Challenger de Segóvia, em Espanha, valeram a Nuno Borges a subida de nove lugares até à 106.ª posição, que o deixou mais perto do que nunca de cumprir a estreia no top 100 mundial — já a sétima melhor classificação de um tenista português em singulares no circuito masculino.
À frente do maiato de 25 anos surge apenas João Sousa, que esta semana subiu dois degraus (58.º). Atrás, Gastão Elias (200.º) é o terceiro e último português entre as duas primeiras centenas de jogadores.
Mais abaixo na tabela mundial, Duarte Vale ganhou 51 lugares e alcançou o 513.º posto do ranking ATP graças às meias-finais no ITF de 25.000 dólares de Idanha-a-Nova. Esta é a melhor classificação de carreira para o jovem português de 23 anos, situação semelhante à de Pedro Araújo, que subiu 27 degraus para se estabelecer como 542.º classificado no ranking mundial.
Esta segunda-feira também foi dia de subidas para outros quatro jovens: Henrique Rocha (941.º) cimentou o estatuto de top 100 mundial com um ganho de 13 lugares, enquanto Jaime Faria (997.º) subiu 50 posições e surgiu pela primeira vez nesse lote — no entanto, a grande subida do jovem de 18 anos acontecerá na próxima segunda-feira, quando forem acrescentados os 15 pontos relativos ao título no ITF de Castelo Branco, que o irão catapultar para o top 750.
A boa prestação no segundo ITF de 25.000 dólares de Idanha-a-Nova, no qual atingiu os quartos de final, significou uma subida de 451 lugares para Miguel Gomes (1166.º), que também alcançou o melhor ranking da carreira.
O mesmo aconteceu a Francisco Rocha, que pelo mesmo resultado em Idanha-a-Nova assegurou uma ascensão de 645 posições para se estabelecer como 1222.º classificado do ranking.
Na variante de pares, Francisco Cabral (47.º) foi semifinalista do ATP 250 de Umag, na Croácia, e subiu duas posições, uma alteração que lhe permitiu alcançar o melhor ranking da carreira, consolidando o estatuto de segundo melhor português da história no ranking de pares.
Nuno Borges (84.º), que perdeu um lugar, é o outro português entre o top 100. Seguem-se Gonçalo Oliveira (151.º) e João Sousa (296.º), com Jaime Faria (384.º), Pedro Araújo (435.º), Luís Faria (461.º) e Gonçalo Falcão (476.º) a fecharem o top 500.