Concluída a quinzena de Wimbledon (sem atribuição de pontos competitivos no All England Club), a nova atualização do ranking ATP traz um sabor agridoce para a representação portuguesa. Com a manutenção da permanência no top 60 por parte de João Sousa, é Nuno Borges quem se aproxima a passos largos de fazer a estreia no lote dos 100 melhores do Mundo, enquanto Duarte Vale, Daniel Rodrigues e Henrique Rocha também conquistam novos recordes.
O maiato de 25 anos, que na primeira participação da carreira em Wimbledon ‘furou’ a fase de qualificação de singulares enquanto lucky loser e alcançou a segunda ronda em pares, até poderia celebrar a entrada no top 100 com os pontos que teria amealhado em Londres, mas ainda assim conquistou oito novas posições na tabela hierárquica e fixa-se no 115.º posto, que se traduz no seu novo melhor registo.
Caminho inverso teve Gastão Elias, que ‘caiu’ para a pior posição desde março passado mas que ainda assim evitou o abandono do top 200. Também Frederico Silva registou uma queda na tabela classificativa e o seu novo posto representa o mais baixo desde janeiro de 2020. Para Gonçalo Oliveira e Pedro Sousa o cenário foi idêntico mas ainda mais abrupto, enquanto João Domingues registou uma ligeira subida.
A primeira ronda ultrapassada no Porto Open permitiu a Duarte Vale somar pontos que o coloquem num novo lugar recordista no ranking ATP – a 552.ª posição – e também Daniel Rodrigues se fixa num lugar nunca antes alcançado – o 685.º – graças a uma ascensão meteórica de 101 postos resultante da segunda eliminatória atingida na cidade invicta. Henrique Rocha registou uma mudança igualmente frutífera e a estreia no top 1000 já é uma realidade.
No que à variante de pares diz respeito, Nuno Borges e Francisco Cabral – os dois representantes lusos no top 100, registaram subidas de quatro posições após alcançarem lado a lado a final do Porto Open. O primeiro fixa-se no 86.º posto, enquanto o segundo alcança um novo melhor marco – o lugar 63.