Portugal voltou a vencer na Billie Jean King Cup, mas desta vez precisou de jogar o par decisivo para superar a Irlanda (2-1) e carimbar o apuramento para a final do play-off de promoção do Grupo III do Evento B da Zona Europa-África da competição. Apesar de difícil, o resultado deixou a selecionadora nacional, Neuza Silva, orgulhosa.
“Foi mais uma etapa ultrapassada. Hoje a Matilde sentiu muitas dificuldades em impor o seu melhor ténis, não são jogos fáceis de gerir e dia após dia o cansaço vai acumulando no corpo. Lutou até ao fim, virou de set e 3-0 abaixo sempre a acreditar que podia levar o jogo para um terceiro set e ainda esteve a vencer por 3-0 no derradeiro set, mas o desgaste emocional de ter dado a volta pesou bastante. São jogos que dão muita experiência e que sei que a vão tornar mais forte”, afirmou em declarações ao Raquetc a propósito do primeiro singular, que Matilde Jorge perdeu ao cabo de 3h06 para Carragh Courtney.
Sobre o encontro seguinte, uma vitória autoritária (6-1 e 6-0 em 51 minutos) de Francisca Jorge perante Celine Simunyu, a capitã de equipa disse que a número um portuguesa “deu uma lição de ténis, profissionalismo e humildade.”
“Estou muito orgulhosa da forma como entrou no campo e assumiu a eliminatória. Jogo após jogo tem vindo a crescer e vamos ter a melhor Kika para a final”, acrescentou, antes de dizer que “o par decisivo foi uma classe pura de bom ténis, entrega e uma verdadeira equipa determinada a ganhar. Esta união levou-nos à final e as finais são para se ganhar.”