Elena Rybakina (23.ª) já tinha dado que falar tanto na edição transata de Wimbledon como na de 2021 de Roland-Garros, mas garantiu esta quarta-feira um novo melhor registo da carreira em torneios do Grand Slam. A cazaque, que ainda não tinha perdido qualquer set, sobreviveu ao maior desafio da quinzena e inseriu o nome pela primeira vez nas meias-finais de um torneio desta categoria.
A natural de Moscovo até entrou em desvantagem diante da australiana Ajla Tomljanovic (44.ª) – quarto-finalista há um ano no All England Club -, que soube gerir um break para o seu lado para se adiantar no marcador. Mas Rybakina foi bem a tempo de inverter o cenário no Court No.1 e de forma hegemónica conseguiu virar o rumo dos acontecimentos a seu favor para aplicar a vitória por 4-6, 6-2 e 6-3, ao fim de quase duas horas de contenda.
Alimentada a maior campanha da jogadora de 23 anos em provas desta magnitude, a estreia nas meias-finais de Wimbledon torna-se uma realidade e o sonho de apuramento para a final está a um triunfo de distância. Elena Rybakina tem nas mãos a chance de ocupar uma das duas vagas do derradeiro dia de competição feminina no SW19, mas a sua próxima missão está longe de ser acessível: vai procurar contrariar a maior experiência e favoritismo atribuído à romena Simona Halep (18.ª), campeã de Wimbledon em 2019 e antiga número um mundial que também esta tarde se responsabilizou por afastar Amanda Anisimova (25.ª).
Completo o alinhamento das meias-finais de singulares femininos da 135.ª edição de Wimbledon, enquanto Elena Rybakina e Simona Halep vão medir forças entre si pela quarta ocasião, a principal favorita Ons Jabeur (2.ª) tem compromisso marcado com a germânica Tatjana Maria (103.ª), maior revelação da quinzena.