O campeão em título Novak Djokovic (3.º) voltou a ceder um set depois de o ter feito na ronda de abertura, mas apoderou-se do domínio do primeiro ao último ponto e teve a tarefa sempre controlada na partida deste domingo. Sem apresentar grandes fraquezas a salientar, o sérvio barrou o percurso memorável da revelação Tim Van Rijthoven (104.º) e somou o 25.º triunfo consecutivo na relva do All England Club.
À exceção de um segundo set que pendeu inteiramente para o menos credenciado dos jogadores, Djokovic pouco vacilou no que restou da partida e, próximo da perfeição, concluiu os esforços ao fim de pouco mais de duas horas e meia de forma exímia, ao fixar a vitória por 6-2, 4-6, 6-1 e 6-2 e completar a metade superior do alinhamento dos quartos de final de Wimbledon.
Djokovic apoderou-se do primeiro parcial com duas quebras rubricadas – tendo pelo meio ainda salvado várias chances de ser alcançado -, mas os acontecimentos que se seguiram caíram para o outro lado e Van Rijthoven desta feita foi mais eficaz para conquistar o segundo set e balancear as contas.
Mas o jogador de Belgrado colocou o pé do acelerador e não mais o tirou: sem perder o fôlego, dominou por completo o terceiro parcial ao efetuar o break por duas vezes seguidas e regressou para a vantagem depois de até ter tido chances de aplicar o ‘pneu’. Transportou o elevado ritmo para o que restou da partida e encerrou um final supersónico com um novo tento conquistado com outras duas quebras de serviço.
Derrotado não só Tim Van Rijthoven mas também o recolher obrigatório (as normas de SW19 impedem que Wimbledon se prolongue depois das 23 horas locais), Novak Djokovic iguala a quarta melhor marca de vitórias consecutivas em Wimbledon – apenas superado por Bjorn Borg (41), Roger Federer (40) e Pete Sampras (31) e tem embate marcado com o transalpino Jannik Sinner (13.º), que este domingo bateu Carlos Alcaraz (7.º) em quatro sets.
