Seis anos depois, a seleção nacional masculina vai voltar a disputar uma eliminatória da Taça Davis em piso rápido por escolha própria, com a superfície a ser escolhida para a eliminatória do Grupo Mundial 1 frente ao Brasil, em setembro.
“O que posso dizer é que vamos jogar em piso rápido indoor. O local está praticamente fechado, já fechámos o acordo, mas falta a aprovação final da ITF, que acontecerá na próxima semana. Será num dos multiusos mais bonitos de Portugal”, adiantou Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, no rescaldo do Oeiras Open 3.
Portugal venceu a Polónia por 4-0, em março, na terra batida do Complexo Municipal de Ténis da Maia (que também serve de palco ao Maia Open), e semanas depois ficou a saber que terá pela frente o Brasil pela primeira vez na história.
A eliminatória acontecerá ou nos dias 16 e 17 ou 17 e 18 de setembro (à escolha da Federação Portuguesa de Ténis) e vale o apuramento para as Davis Cup Qualifiers de março de 2023, que dão acesso às Davis Cup Finals do mesmo ano.
Esta será a primeira vez que Portugal opta por receber uma eliminatória da Taça Davis em piso rápido indoor desde a eliminatória com a Áustria (1-4), em março de 2016, no Pavilhão do Vitória Sport Clube, em Guimarães.
Desde aí, a seleção nacional masculina optou por receber a Eslovénia (5-0), Israel (5-0), a Ucrânia (4-1), a Alemanha (2-3) e a África do Sul (4-0) em terra batida outdoor, e sempre que viajou perdeu eliminatórias em piso rápido: 2-3 para a Suécia em abril de 2018, 1-3 para a Ucrânia em setembro de 2018, 1-3 para o Cazaquistão em fevereiro de 2019, 2-3 para a Bielorrússia em setembro de 2019 (numa eliminatória que resultou numa multa ao país da casa por utilizar courts demasiado rápidos) e 1-3 para a Roménia em setembro de 2021.