OEIRAS — Gonçalo Oliveira despediu-se esta quinta-feira do Oeiras Open 3 na segunda eliminatória. Depois de bater Thomaz Bellucci (antigo 21.º), o tenista de 27 não dispôs de grandes chances para bater o ex-top 40 Nicolas Jarry, que expôs, no Court Central do Complexo Desportivo do Jamor, o ténis potente caraterístico, sobretudo o forte golpe de saída.
“Sabia que seria um encontro que dependeria muitos dos nossos serviços. No meu serviço tinha de fazer por chegar ao tie-break, no dele tinha de esperar que fizesse poucos primeiros serviços, mas ele quase não fez segundos e colocou muita pressão no meu. Houve dois ou três momentos em que tremi e não fiz bem o meu trabalho. Contra estes jogadores sabes que se sofres um break quase perdes o set, não tens grandes hipóteses de recuperar nem grande ritmo”, lamentou o portuense, que de Portugal seguirá para a Colômbia.
Quanto a Nicolas Jarry também passou pela sala de conferências de imprensa e debruçou-se sobre a reconquista de grande parte do ranking, isto depois da suspensão de 11 meses por controlo antidoping positivo. O chileno abdicou do qualifying de Wimbledon – uma decisão extremamente difícil de tomar -, já que o Oeiras Open 3 é o primeiro torneio após uma pequena lesão e queria retomar ritmo. Aos 26 anos, Jarry quer voltar aos grandes palcos e diz-se uma pessoa diferente com o percalço vivido.