OEIRAS — Caiu o último português em prova na variante de singulares do Oeiras Open 3, com Gonçalo Oliveira (351.º classificado no ranking ATP) a ser travado pelo favorito Nicolas Jarry na segunda ronda, um dia depois de João Domingues e Pedro Araújo terem deixado o torneio na mesma fase.
Com uma tarefa muito difícil pela frente, o tenista português de 27 anos não conseguiu encontrar soluções para o “serviço canhão” do chileno (colocou 72% das primeiras bolas e venceu 91% desses pontos) e perdeu por 6-3 e 6-3 em apenas 72 minutos de um encontro marcado por pontos muito curtos.
Habituado a outros palcos (chegou a ser top 40 mundial antes de ser suspenso por 11 meses devido a um controlo antidoping positivo que o fez perder o ranking e recomeçar do zero no início de 2021), Jarry pôs em prática o seu ténis explosivo, marcado por poucas trocas de bola quer no serviço, quer na resposta, e difícil de ler pela ausência de um fio condutor, para deixar Oliveira desconfortável desde o início do duelo.
Já com duas vitórias na terra batida portuguesa, Nicolas Jarry marcou encontro nos quartos de final com o francês Kyrian Jacquet (451.º), que entrou no quadro principal como alternate e depois de deixar pelo caminho o quinto cabeça de série, Evgeny Karlovskiy, eliminou o qualifier Oscar Jose Gutierrez por 6-4 e 6-3 num encontro em que não abriu qualquer janela de oportunidade ao adversário brasileiro.