OEIRAS — Francisco Cabral não alcançou o resultado que a exigência e o sucesso dos últimos tempos o habituaram a perseguir, mas ainda assim fez um balanço positivo do Oeiras Open 3 — o torneio que escolheu para competir depois da primeira passagem da carreira pela relva natural e antes de, espera, cumprir a tão desejada estreia em torneios do Grand Slam em Wimbledon, onde precisa de mais uma desistência para garantir um lugar no quadro de pares ao lado de Nuno Borges.
O número 66 do ranking mundial de pares foi a jogo ao lado do amigo João Domingues, com quem nunca tinha formado parceria, e foi travado pelos franceses Sadio Doumbia e Fabien Reboul (primeiros cabeças de série) nos quartos de final, pelo que aponta ao regresso a casa, no Porto, onde ficará “à espera do e-mail”. Uma coisa é certa: a viagem para Londres será feita, mesmo que até lá não receba a confirmação de que poderá ir a jogo. Afinal, é um torneio do Grand Slam — e logo Wimbledon, o seu preferido — que está em jogo e as probabilidades são, apesar de tudo, altas.