É o fim de uma era: esta segunda-feira, pela primeira vez desde o dia 16 de novembro de 2003, nem Roger Federer, nem Rafael Nadal, nem Novak Djokovic fazem parte do top 2 do ranking mundial masculino.
Com os pontos de Roland-Garros 2021 descontados, Daniil Medvedev ascendeu à liderança da hierarquia ATP e tal como o russo também Alexander Zverev subiu uma posição, alcançando pela primeira vez o segundo lugar. Estas subidas “empurraram” Djokovic para a terceira posição, fazendo desta a primeira atualização do ranking ATP dos últimos 18 anos e meio sem elementos do “Big 3” nas duas primeiras linhas.
Apesar de ter perdido a liderança (defendia os 2.000 pontos relativos ao título em Roland-Garros) e de tudo indicar que demorará até ter condições de lá voltar (uma vez que também perderá os 2.000 pontos de campeão de Wimbledon, este ano sem pontos em jogo após ter banido russos e bielorrussos), Djokovic continuará a ser dono e senhor do recorde de semanas no primeiro lugar: foram 373 as semanas que o tenista de Belgrado passou como número um, à frente das 310 semanas de Federer e das 286 de Pete Sampras.
Djokovic está a apenas quatro semanas de igualar o recorde de Steffi Graf (377), a líder absoluta no que diz respeito à variante de singulares, e entre ele e o suíço surgem ainda as marcas de Martina Navratilova (332) e Serena Williams (319).
