Seis anos depois, ele está de volta: Andy Murray qualificou-se este sábado para a primeira final de torneios ATP em relva desde que venceu Wimbledon no longínquo ano de 2016, quando era o melhor tenista do mundo e se preparava para selar a melhor temporada da carreira. Agora, aos 35 anos, já assegurou o regresso ao top 50 pela primeira vez desde 2018.
Um dia depois de eliminar o primeiro cabeça de série, Stefanos Tsitsipas, o tenista britânico voltou a exibir-se a um bom nível e superou o australiano Nick Kyrgios também em duas partidas, por 7-6(5) e 6-2.
O triunfo deste sábado foi o quarto da semana para o ex-número um mundial e o quarto em duas partidas, uma série que demonstra que Murray, um artista na relva, está de volta ao seu melhor ténis e, ao que tudo indica, em condições de lutar pelo título com Matteo Berrettini.
O italiano regressou esta semana à competição depois de três meses de ausência por causa de uma lesão no pulso e tornou-se no primeiro jogador a garantir a presença na final do “seu” torneio, que este ano passou a ser patrocinado pela marca que o veste (BOSS, do estilista Hugo Boss), com um triunfo sobre o alemão Oscar Otte (61.º) num encontro em que não se verificou qualquer quebra de serviço.
Ainda no top 10, mas já com a certeza de que após a época de relva estará fora do top 20 (não poderá defender os pontos relativos à final de Wimbledon), o romano procura o sexto título da carreira e o terceiro em relva. Já Murray, que arrancou o ano a ser finalista em Sydney, está a um passo de erguer o 47.º troféu de campeão da carreira, que seria o primeiro desde Antuérpia, em 2019, e apenas o terceiro desde 2016, ano em que disputou e venceu as últimas duas finais da carreira nesta superfície (no Queen’s Club e em Wimbledon).
