Diego Schwartzman (16.º) parece ter encontrado o antídoto para curar as feridas da pesada derrota sofrida às mãos de Grigor Dimitrov (21.º) – por 6-0 e 6-3, na segunda ronda do Masters 1000 de Madrid – e apresentou-se a grande nível para consumar a desforra: depois de ter resistido, entre a espada e a parede, ao teste anterior em Roland-Garros, o argentino exibiu-se em pleno para traçar o triunfo por 6-3, 6-1 e 6-2.
Aparentemente bastante mais fresco que o oponente (embora com mais de sete horas acumuladas nos dois primeiros encontros), Schwartzman ‘soltou-se’ rapidamente de Dimitrov e em crescendo resolveu sem grandes atribulações cada um dos três parciais. Ao fim de pouco mais de duas horas de duelo e silenciadas as investidas do búlgaro que resultaram em dois breaks rubricados, ‘El Peque’ deu o terceiro passo no Major onde tem melhores recordações.
Semifinalista em 2020 e quarto-finalista no ano seguinte, Diego Schwartzman é o primeiro a reservar um lugar no lote dos 16 últimos resistentes, mas ao virar da esquina poderá ter uma tarefa hercúlea. A sua próxima batalha em Roland-Garros será diante daquele que prevalecer do confronto entre Aljaz Bedene (195.º) e o líder e campeão em título Novak Djokovic.
