João Sousa (79.º do ranking) tem boas memórias de Genebra, onde em 2015 disputou uma das 11 finais da carreira em torneios ATP, e esta terça-feira regressou de forma positiva ao quadro principal de singulares do torneio suíço.
Um dia depois de ter vencido na estreia em pares ao lado de Francisco Cabral, o número um nacional passou menos tempo em court (1h16) até carimbar a vitória por 6-1 e 6-4 sobre o espanhol Pablo Andujar (83.º), que já tinha derrotado neste palco a caminho da referida final há sete anos.
À exceção dos três primeiros jogos da segunda partida, em que foi traído por uma reentrada em falso após um set inaugural a roçar a perfeição, João Sousa dominou por completo o encontro. Apoiado em duas pancadas essenciais (o serviço, com 71% de primeiras bolas colocadas e 74% desses pontos ganhos) e uma direita bastante agressiva, o pupilo de Frederico Marques conseguiu dominar a maioria das trocas de bolas para causar dificuldades a Andujar, que mesmo quando obteve o break de vantagem na segunda partida revelou desconforto.
Na segunda ronda deste Gonet Geneva Open, que é o último torneio que disputa antes de Roland-Garros, João Sousa vai defrontar Nikoloz Basilashvili. O tenista da Geórgia é o quinto cabeça de série fruto do 25.º lugar que ocupa no ranking e beneficiou da desistência de Facundo Bagnis (98.º) quando liderava por 6-4.