ESTORIL – Nem a pesada derrota na final escondeu o sorriso de Frances Tiafoe. Pela segunda ocasião a disputar o título do Millennium Estoril Open e pela segunda vez a adiar o sonho de celebrar em solo português, o norte-americano chegou à sala de conferências de imprensa com a mesma postura que tomou nas vitórias anteriores e expressou o desejo de regressar a Portugal.
“Ele jogou muito bem hoje, foi o melhor jogador, porque eu estava ‘morto’. Estive lento e ele aproveitou ao obrigar-me a mover muito em court. Dei tudo o que tinha esta semana”, analisou Frances Tiafoe, que nos dois últimos embates tinha sobrevivido a maratonas de quase três horas cada.
O jogador de Maryland lembra que sem a força das bancadas não teria sido um dos finalistas: “Não chegaria à final sem o público. Sinto-me bastante melhor agora, mas no início da semana estava muito doente. Na primeira ronda pensei em retirar-me, mas o público puxou por mim e cheguei até aqui. Nos ‘quartos’ e meias-finais viveu-se um ambiente inacreditável, com ténis de alto nível. Fokina e Korda são grandes jogadores e não merecia ganhar nenhum dos encontros.”
“Adoraria voltar aqui ao Estoril, cheguei à final duas vezes, mas isso nem é o mais importante. Os resultados são irrelevantes quando tenho pessoas a gritar por mim quando faço boas bancadas. É incrível ter as pessoas entusiasmadas por ver bom ténis, gostam de entretenimento e o ténis é isso. Espero que o dinheiro que gastaram esta semana tenha sido bem gasto”, destacou Tiafoe.