Boris Becker esta sexta-feira condenado a dois anos e meio de prisão por um tribunal britânico, após ter sido considerado culpado de ocultar 2.5 milhões de libras, que equivale a cerca de 3 milhões de euros, em bens: dentro deles, incluem-se dois dos seus três troféus de Wimbledon, aliados a empréstimos que vieram a declarar a sua falência, em 2017, de forma a tentar evitar o pagamento de dívidas que ascendiam a pouco menos de 60 milhões de euros.
Para a juíza do tribunal londrino, Deborah Taylor, o antigo líder do ranking mundial não demonstrou qualquer remorso ou aceitação de culpa, sendo que uma das dívidas em destaque aquando da sua declaração de falência dizia respeito a um empréstimo não pago de cerca de três milhões de libras para comprar uma propriedade de luxo, em Maiorca.
A antiga lenda do ténis mundial, agora com 54 anos, conquistou ao longo da sua brilhante carreira seis torneios do Grand Slam e uma medalha de ouro olímpica em 1992, em Barcelona. Agora, escapou a uma pena que poderia ter chegado aos sete anos de cadeia, mas não evitou um período de dois anos e meio de prisão.