ESTORIL – Francisco Cabral e Nuno Borges estão a realizar mais uma semana de sonho lado a lado e ocuparam este sábado a primeira vaga da final de pares do Millennium Estoril Open. Naquela que é a primeira campanha do duo no ATP Tour, para o registo ficam já proezas históricas para o ténis português, que volta a marcar presença em finais da variante quatro anos depois.
Poucas semanas após a conquista inédita de João Sousa no Clube de Ténis do Estoril, o vimaranense voltou a alcançar uma final e ficou à beira do título de pares do Masters 1000 de Madrid ao lado de Pablo Carreño-Busta. Desde então, Sousa quebrou o jejum português em finais ATP ao vencer em fevereiro passado o título de Pune e, agora, Francisco Cabral e Nuno Borges dão o contributo nos pares.
Trata-se da quarta ocasião em que um duo 100% nacional atinge a final de uma prova de dimensão ATP – dentro de nove anteriores finais com presença lusa. Além da final ainda por se jogar de Cabral e Borges, constam no registo a ocasião falhada por João Cunha e Silva e Emanuel Couto em Casablanca (1995) e os troféus erguidos por Emanuel Couto e Bernardo Mota na Maia (1996) e João Cunha e Silva e Nuno Marques, novamente em Casablanca (1997).
Em caso de êxito na decisão deste domingo, Francisco Cabral e Nuno Borges erguem o quinto título de pares com “mão” portuguesa. Antes das duas proezas da década de 90 supra mencionadas, já João Cunha e Silva havia conquistado o primeiro título ATP, em Tel Aviv (1992). 20 anos depois, Frederico Gil adicionou uma nova façanha ao currículo luso, ao vencer em Viña del Mar.
