Nuno Borges foi o jogador luso a ir mais longe na competição de singulares do Millennium Estoril Open mas o sonho de acesso aos quartos de final voltou a ser adiado, após a derrota em três parciais sobre o quinto pré-designado Frances Tiafoe. Desanimado com o resultado aquém do desejado, o maiato lamentou que não tenha conseguido manter o nível exibido na fase inicial.
“Acho que o terceiro set foi um acumular de tudo o que se passou antes. As minhas maiores oportunidades foram mais no primeiro set e portanto nem estava à espera de vencer o segundo. Senti que fui aguentando apesar da pressão que ele punha em cima, mas depois foi difícil acompanhá-lo”, referiu o número dois nacional na confererência de imprensa que se seguiu ao triunfo de pares, ao lado de Francisco Cabral.
Num balanço geral da semana em singulares, Nuno Borges enaltece a importância que esta segunda experiência no ATP Tour vai ter na sua evolução: “Este torneio veio expor muitas coisas técnicas que tenho vindo a aprender nos últimos tempos, mas que preciso de melhorar no futuro.”
“Ele estava muito confortável no jogo mesmo com o estádio cheio a apoiar-me. Tem um nível altíssimo e em alguns momentos não tive grandes hipóteses, é um jogador muito completo. Senti que poderia ter feito um bocadinho mais, mas tenho de estar contente pois acho que fiz uma boa exibição e um bom torneio de singulares”, analisou Nuno Borges após a despedida dos singulares.