À semelhança da ATP, também a Associação de Ténis Feminino (WTA) reprovou vigorosamente a decisão de Wimbledon em barrar a participação a todos os atletas da Rússia e Bielorrússia. O organismo que tutela o circuito mundial feminino evoca que todas as formas de discriminação violam os princípios da modalidade, e frisa que nenhum jogador deve ser prejudicado devido à sua nacionalidade.
“A WTA condena veemente as ações que têm vindo a ser tomadas pela Rússia na sua invasão à Ucrânia. No entanto, estamos tremendamente desapontados com o anúncio feito pelo All England Club e Lawn Tennis Association, que bane os atletas russos e bielorrussos dos torneios de relva britânicos. Um princípio fundamental é que os jogadores participem pelo mérito e sem qualquer forma de discriminação”, condenou a WTA no comunicado publicado na tarde desta quarta-feira.
“Consideramos ainda que os atletas não devem ser penalizados ou impedidos de competir devido ao seu país de nascimento ou pelas decisões feitas pelos governantes. A discriminação não é justa nem aceitável. A WTA vai continuar a respeitar os seus ideais e rejeitar todos os atos de discriminação e garantir que todos os atletas tenham as mesmas possibilidades de competir no circuito”, assevera a entidade que regula o ténis feminino, que permite que as nacionais russas e bielorrussas atuem no WTA Tour pelo estatuto de bandeira neutra.