OEIRAS – Aos 18 anos e com um percurso no escalão júnior de destaque, Diana Shnaider (693 WTA) venceu o maior título da carreira profissional no Magnesium-K Active Ladies Open depois de bater a mais experiente italiana Martina Di Giuseppe (286.ª) por 6-4 e 6-2.
A atual número cinco júnior – chegou a ser número dois este ano e já levantou dois títulos do Grand Slam na variante de pares – não cedeu qualquer set em toda a competição no CETO e deslumbrou todos os presentes desde o primeiro encontro. Neste domingo, Shnaider voltou a evidenciar estar no controlo dos acontecimento da final, mesmo numa manhã onde o vento foi um fator preponderante.
Além das condições difíceis, Di Giuseppe, sétima cabeça de série, colocou em prática todo o seu jogo peculiar que a carateriza, com imensas variações de jogo, em especial amorties. Shnaider teve alguns problemas iniciais com esse estilo de jogo distinto, mas depressa se adaptou e começou a ler melhor o jogo da italiana. Com um ténis rápido, mais reto e a utilizar na plenitude a direita de canhota para o ponto menos forte da adversária (a esquerda), a jovem russa prevaleceu num set inaugural com imensas trocas de break para deslocar no marcador e dominar o segundo parcial.
No final de contas, esta pode ter sido uma semana memorável para todos os presentes face ao potencial de Diana Shnaider e face, também, ao que a galeria de campeãs das duas últimas edições do torneio indica: Clara Tauson, vencedora em 2020, e Anhelina Kalinina, na temporada passada, são hoje jogadoras do top 40 mundial. Uma coincidência ou um indicador auspicioso para a teenager.
Shnaider vai agora dividir o calendário entre a ascensão na hierarquia mundial e o escalão júnior, onde tem como maior objetivo vencer um torneio do Grand Slam em singulares. Não irá é esquecer a semana em Oeiras, pois sai de Portugal com um título de 25.000 dólares, o segundo, mas o maior, para já, da carreira profissional.