Pedro Sousa: “Não me chamo Djokovic ou Nadal, que podem parar seis meses e voltar como se nada fosse”

Sara Falcão/FPT

OEIRASPedro Sousa (atual 268.º do ranking ATP) deu por concluído o torneio que assinalou o regresso à competição após sete meses de ausência com uma derrota na segunda ronda do Oeiras Open para o croata Nino Serdarusic (207.º), por 7-6(3) e 6-2. No final, mostrou-se relaxado em relação ao processo que terá de enfrentar para regressar à boa forma e aos bons resultados e com boa disposição lamentou não ser um dos Big Three.

“Infelizmente não me chamo Djokovic ou Nadal, que podem parar seis ou sete meses e voltar como se nada fosse — ou pelo menos assim parece. Quanto mais tempo passar em court, melhor. Hoje o meu braço prendeu [no momento de servir para fechar o primeiro set]. Anteontem também, mas consegui fechar na resposta. Hoje não tive essa oportunidade, mas é normal e já estava à espera que acontecesse”, afirmou.

“Servi para o primeiro set e não o consegui fechar, mas não acho que tenha sido esse o momento decisivo. No início do segundo set levei o break depois de ter chances de o fazer, mas não consegui e ainda por cima por causa de apagões da minha parte, sobretudo o primeiro em que nem sabia quanto é que estava. Acho que foi esse o momento chave do encontro”, acrescentou o lisboeta de 33 anos, também elogiou “a boa fase” do adversário que o travou.

Encerrado o primeiro capítulo do regresso, Pedro Sousa voltará à ação no Jamor já na próxima semana, para participar no Oeiras Open, e depois tem planeada uma gira europeia: “Depois ia jogar o qualifying do Masters 1000 de Monte Carlo, mas cometi um erro com a inscrição e vou ter de jogar o qualifying de um Challenger de Madrid. A seguir uso o ranking protegido para o Millennium Estoril Open e talvez tente jogar o qualifying em Barcelona ou em Belgrado antes de um par de Challengers e Roland-Garros.”

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