MAIA – A festa portuguesa já tinha sido garantida com o pleno de Nuno Borges e Francisco Cabral no duelo de pares, mas Gastão Elias ainda teve a oportunidade de dar o seu contributo e fechar a eliminatória com a Polónia da melhor maneira. Num encontro já sem nada em jogo, o número três nacional brilhou perante umas bancadas ainda bem compostas e ligou o rolo compressor para aplicar os parciais de 6-1 e 6-3 a Jan Zielinski.
58 minutos bastaram para o lourinhanense fazer jus ao estatuto de favorito e nunca teve ameaçada a hipótese de encerrar a eliminatória com um triunfo. Em velocidade de cruzeiro, Elias não perdeu tempo para vencer o primeiro parcial nuns supersónicos 20 minutos e voltou a ser feliz num segundo mais equilibrado.
Gastão Elias, que momentos antes de atuar foi reconhecido com o Davis Cup Commitment Award naquela que foi a sua primeira eliminatória em casa após ultrapassar o marco de 20 chamadas à seleção (tem agora 23 convocatórias), somou a sétima vitória na variante de singulares de quinas ao peito, que se junta aos nove triunfos nos pares.
O sucesso português no regresso da Taça Davis a território nacional quatro anos depois traduz-se na permanência do Grupo Mundial 1, ficando ainda por conhecer a seleção oponente para a próxima eliminatória, agendada para setembro deste ano. Já a Polónia, sofre uma queda para o patamar inferior com o desaire na Maia.