Eva Asderaki-Moore é considerada uma das melhores árbitro de cadeira do mundo, mas não pode sentar-se na cadeira para arbitrar encontros de Stefanos Tsitsipas porque os dois partilham a nacionalidade grega. Mas foi essa mesma nacionalidade que fez com que tivesse um papel na meia-final desta sexta-feira, ao ser destacada para vigiar o camarote do compatriota em pleno encontro com Daniil Medvedev, que seguiu para o encontro de atribuição do título.
Tudo começou quando o tenista russo “perdeu a cabeça” e iniciou uma troca de palavras violenta com o árbitro de cadeira do encontro, Jaume Campistol, a propósito do coaching que Apostolos Tsitsipas, o pai do adversário, estaria a “enviar” para dentro do court.
Na sequência desse episódio, a organização posicionou o juíz-árbitro do torneio, Wayne McEwen, e Eva Asderaki-Moore nas imediações do camarote de Tsitsipas. E foi a partir daí que se deu o episódio.
Escondida no túnel por baixo da “box” onde estava o pai Tsitsipas, Asderaki-Moore sinalizou a indicação ilegal e houve resposta imediata: Campistol assinalou um warning para Tsitsipas por coaching. Digno de um filme…