Azarenka pede uma abordagem “preto no branco” e quer vacinação obrigatória para competir

Victoria Azarenka (25.º) foi das primeiras a carimbar o acesso à terceira ronda do Australian Open e, na conferência de imprensa subsequente à vitória, abordou a questão da vacinação e acredita que esta é imprescindível para uma aproximação dos circuitos à normalidade.

“Acredito na ciência e na vacinação. Vacinei-me, mas não quero impor as minhas crenças a ninguém. Contudo, o ténis é um desporto global e temos de respeitar as regras dos diferentes países. Creio que a vacinação deveria ser obrigatória, pois seria benéfica para todos e sobretudo para os jogadores que viajam por todo o Mundo”, vincou a bielorrussa de 32 anos.

Azarenka abordou também a deportação de Novak Djokovic nas vésperas do Australian Open e crê que o imbróglio poderia não ter atingido as proporções que tomou: “A situação poderia ter sido evitada se tudo se resolvesse antes, para não se chegar ao ponto que chegou. Com uma zona cinzenta nas regras, havia a possibilidade de alguém tentar aproveitar e isto acontecer. Nestes casos, é melhor ser tudo preto no branco para evitar problemas”

A antiga líder do ranking expressou a sua preocupação relativamente ao caso de Peng Shuai e acredita que muitos pormenores ainda permanecem ocultos: “Ainda não temos muita informação, mas prometemos fazer tudo o que for possível para garantir a sua segurança. Esperemos que seja possível falar com ela o mais rapidamente possível.”

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