Novak Djokovic protagonizou uma época de 2021 praticamente perfeita em torneios do Grand Slam (27 vitórias e 1 derrota), mas 2022 já está a ser bem diferente e tudo indica que o ano continuará a complicar-se: se não se vacinar contra a covid-19, o sérvio só poderá jogar um dos quatro maiores torneios do mundo.
O número um mundial ainda estava a caminho de Belgrado — depois de ser deportado de Melbourne, onde falhou o Australian Open — quando o governo francês aprovou a entrada em vigor do certificado de vacinação para atletas que participem em competições internacionais, uma medida que tornou impossível a participação de Djokovic em Roland-Garros sem receber a vacina.
Mas para além do torneio francês, também o US Open será um obstáculo: o estado de Nova Iorque exige a vacinação para que qualquer pessoa tenha acesso a locais fechados, como é o caso das instalações do “Major” norte-americano (apesar de dispor de alguns courts ao ar livre).
Estas medidas, aliás, fizeram com os Brooklyn Nets não possam contar com a participação do base Kyrie Irving (uma das estrelas da equipa) em mais de metade dos jogos da atual temporada da NBA, os que são disputados no estado de Nova Iorque.
Atualmente, o único torneio do Grand Slam que Djokovic poderá disputar em 2022 é Wimbledon, mas mesmo em Londres esperam-no dificuldades: este ano não está prevista a realização de uma “bolha sanitária”, pelo que o sérvio, não estando vacinado, terá de cumprir uma quarentena de 10 dias antes de poder circular na capital britânica. Para além disso, terá de realizar um teste à covid-19 dois dias antes de viajar, bem como dois e oito dias após chegar à cidade.